segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Preciso de um homem que me toque e sinta os fabulosos tecidos das minhas roupas novas, que me abrace, dizendo «mas, Adriano, como é fofinha esta tua camisola!», e depois ma tire com jeitinho, para não alargar a gola, e a dobre bem dobradinha, antes de a arrumar na cadeira. E enquanto tudo isso se passa, eu, o glorioso, o amado, a olhar-me no espelho.

Um comentário:

  1. ai meu deus, que até já me sinto melhor só de ler e reler tudo isto. meu deus, meu deus, meu deus, a diva que há em mim quer-se soltar, com o seu baton rouge meio borrado nas extremidades, de dar beijocas em todos os espelhos que encontro.

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