sexta-feira, 19 de março de 2010


A Ilíada, ao contrário do que o senso comum prega, não é um épico sobre a guerra de Tróia, mas a tragédia pederástica maior por excelência. Diante da morte do único homem a quem tinha amado e a quem ainda ama em vida, Pátroclo, Aquiles se revolve de cólera e mata centenas de troianos, entre os quais o assassino do seu amado, Heitor. Inconsolável, zomba do cadáver do homicida por dias sem fim, não prestando-lhe as honras fúnebres. A cruel vingança não seria o suficiente para acalmar a ira de seu coração, que era na verdade um apego disfarçado ao passado.

Ao final, cede que as honras sejam feitas, pois sua coléra não preencheria seu vazio emocional. Tampouco seria capaz de desfazê-lo de sua assustadora conclusão: a de que pouco lhe adiantava a glória eterna de ser o maior herói dos Gregos, se havia perdido a única coisa que realmente lhe importava, o verdadeiro amor. É uma pena, no entanto, que Pátroclo precise partir para que Aquiles se dê conta da própria soberba infeliz.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Estou mentindo aos meus pais ao dizer que tenho ido para a faculdade, quando a verdade é que passo tardes inteiras fazendo sexo.
Adoro gente que comenta os vídeos no youtube. São tão retardados!