quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sonhei que a vida era um videojogo, e que eu era a Joan Crawford. Como conviria, toda eu era olhos e lábios e gritos em voz grave e arrogante. Jantávamos, eu, a minha filha e o seu namorado, com quem casaria proximamente. O meu objectivo final, enquanto heroína do videojogo, era, naturalmente, destruir a minha filha, ou seja, matá-la, de preferência antes do casamento.
Durante o jantar, comecei a disparatar, por razão nenhuma em especial. Gritei, gritei, ofendi-a, deixei-a de rastos, ela levantou-se e fugiu, chorando. O namorado disse-me qualquer coisa que já não recordo. Levantei-me, decidida, com o intuito de sair, procurando a minha filha, e enfim matá-la, mas lembro-me de pensar, nesse momento preciso, que preferiria que o namorado dela me aniquilasse já ali, de forma a haver então um game over.
Sonho herege!
Acordei com uma erecção danada.

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