domingo, 29 de novembro de 2009

Pisco o olho, simplesmente, e eles caem-me aos pés. Tivesse sido rei de Portugal, e seria Adriano, o adorado. Uma mancha de homens estende-se para lá do infinito, todos rentes ao chão, em posição de quem reverencia. Sou monarca, o meu poder é absoluto, e tenho uma eternidade para escolher o melhor espécime. Mas uma eternidade é demasiado tempo, querido. Esta noite fico com aquele ali.

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